O erro na moeda de 50 centavos que colecionadores pagam R$ 5.000 para ter

Verificar o troco do supermercado pode se tornar uma atividade extremamente lucrativa se você souber exatamente o que procurar. Existe uma moeda específica de 50 Centavos que, devido a uma falha grotesca de produção, tornou-se um dos itens mais caçados da numismática no Brasil.

Qual é o erro que vale uma fortuna?

A famosa moeda é a edição de 50 Centavos cunhada no ano de 2012, conhecida popularmente como “sem o zero”. Devido a um erro na matriz de cunhagem, o dígito “0” não foi impresso, fazendo com que a moeda exiba apenas o número “5” e a palavra “centavos”, apesar de ter o tamanho e peso de 50.

Essa anomalia ocorreu em um lote produzido pela Casa da Moeda e, embora o Banco Central tenha tentado recolher os exemplares, estima-se que cerca de 40 mil unidades entraram em circulação. Hoje, colecionadores pagam valores exorbitantes por este item, especialmente se ele estiver em estado de conservação impecável e sem riscos.

Erro raro na moeda de 50 centavos desperta interesse de colecionadores que chegam a pagar R$ 5.000 para ter a peça única – Créditos: depositphotos.com / vitoriaholdingsllc@gmail.com

Como identificar a peça valiosa?

Para ter certeza de que você encontrou o tesouro e não apenas uma moeda comum de 5 centavos, é preciso atenção aos detalhes técnicos. Segundo os catálogos especializados e guias de leilões, estas são as características visuais obrigatórias do erro:

• Ano de Fabricação: A moeda deve ser datada especificamente de 2012 no reverso.
• Valor Facial: Aparece apenas o número “5”, mas a cor é prateada (aço inox), e não avermelhada como as de 5 centavos comuns.
• Borda: A lateral deve conter a inscrição “ORDEM E PROGRESSO“, diferentemente da moeda de 5 centavos que é lisa.
• Peso e Tamanho: Ela mantém o peso pesado e o diâmetro largo padrão da moeda de 50 centavos original.

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Por que o valor chega a 5 mil reais?

O preço é impulsionado pela raridade e pela curiosidade do erro, que é um dos mais graves já cometidos na história do Real. A escassez natural, somada ao desejo de completismo dos grandes colecionadores, faz com que a disputa em leilões eleve o preço final drasticamente.

Embora peças circuladas possam ser vendidas por valores entre 1.500 e 2.000 reais, exemplares “Flor de Cunho” certificados atingem o teto máximo. Em negociações privadas de alto nível ou leilões internacionais, o valor de 5 mil reais é alcançado quando a peça possui certificação de autenticidade e brilho original.

Erro raro na moeda de 50 centavos desperta interesse de colecionadores que chegam a pagar R$ 5.000 para ter a peça única – Créditos: depositphotos.com / vitoriaholdingsllc@gmail.com / Créditos: depositphotos.com / Krakenimages.com

Onde buscar informações oficiais sobre a moeda?

É crucial verificar as especificações técnicas das moedas padrão para ter uma base de comparação segura contra falsificações. O governo disponibiliza dados detalhados sobre as dimensões, materiais e elementos de segurança da família do Real para orientar a população.

Você pode acessar o catálogo oficial do meio circulante brasileiro diretamente no site do Banco Central do Brasil. Para conferir as características da Segunda Família e entender as normas de produção, visite Bcb.gov.br.

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