O governo sul-coreano anunciou na quinta-feira (19 de dezembro) que irá estabelecer uma força-tarefa interagências para abordar a recente violação de dados em larga escala na gigante do comércio eletrónico Coupang Corp.
Segundo a Yonhap, a decisão foi tomada durante uma reunião de ministros relacionados com ciência e tecnologia presidida pelo Ministro da Ciência Bae Kyung-hoon.
A força-tarefa será liderada por Ryu Je-myung, segundo vice-ministro do Ministério da Ciência e TIC.
Será composta por funcionários do ministério da ciência, bem como de outras agências, incluindo o Comité de Proteção de Informação Pessoal, a Comissão de Comunicações e Media da Coreia e a Comissão de Serviços Financeiros.
A força-tarefa realizará reuniões regulares. Também realizará reuniões ad hoc para trocar atualizações sobre as investigações policiais e governamentais sobre a violação.
Discutirá também medidas para reforçar a responsabilidade da Coupang na proteção dos dados dos clientes.
O governo prometeu tomar "medidas severas" contra a Coupang. Isto surgiu depois de a empresa ter confirmado no mês passado que tinha comprometido informação pessoal de 33,7 milhões de contas de clientes.
A violação gerou críticas severas tanto das autoridades como do público, com muitos a expressarem preocupação sobre a resposta percecionada como pouco entusiasta da Coupang e a postura alegadamente intransigente para com os reguladores coreanos.
Durante uma audiência parlamentar na quarta-feira (18 de dezembro), Harold Rogers, diretor executivo interino da Coupang, pediu desculpas pelo incidente.
No entanto, não forneceu informação detalhada sobre medidas planeadas para compensação dos clientes. Nem delineou melhorias aos protocolos de segurança de dados da empresa.
O governo sul-coreano enfatizou que proteger a informação pessoal é uma prioridade nacional.
Isto surge particularmente na sequência de ciberataques cada vez mais sofisticados que visam tanto entidades corporativas como do setor público.
Analistas notaram que o estabelecimento da força-tarefa sinaliza uma abordagem mais proativa.
Múltiplos órgãos reguladores irão supervisionar a força-tarefa para responsabilizar as empresas por violações que afetam milhões de consumidores.
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