O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criticou a mobilização de agentes da Polícia Federal para acompanhar a cirurgia de Jair Bolsonaro (PL) realizada nesta 5ª feira (25.dez.2025). O ex-presidente passou por procedimento para correção de duas hérnias inguinais na região da virilha.
“Confesso que, desta vez, o número de policiais mobilizados para acompanhar o procedimento e toda a movimentação ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável -é algo absolutamente inacreditável e constrangedor”, escreveu Carlos em uma publicação no Instagram.
Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde 22 de novembro, onde cumpre pena de 27 anos e 3 meses pela condenação por tentativa de golpe.
O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a saída do ex-presidente para a realização da cirurgia, mas determinou que a PF mantenha vigilância integral durante toda a internação, com agentes na porta do quarto do hospital e equipes internas e externas. O procedimento foi realizado no Hospital DF Star, em Brasília.
O filho 03 de Bolsonaro criticou as restrições impostas aos visitantes, que segundo ele, não puderam utilizar nenhum tipo de aparelho eletrônico na companhia do ex-chefe do Executivo.
“De ontem para hoje, chegaram ao absurdo de proibir o acompanhamento até com relógio no pulso, mantendo uma rotina de restrições que todos já conhecem e que se repete dia após dia”, disse o ex-vereador.
Só a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi autorizada por Moraes a acompanhar Bolsonaro no hospital, mas o ministro permitiu as visitas de Carlos e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), inicialmente solicitadas pela defesa, e estendeu a autorização aos outros 2 filhos, Jair Renan Bolsonaro e Laura Bolsonaro.
De acordo com o laudo pericial da PF, Bolsonaro precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico chamado de “herniorrafia inguinal bilateral”. O ex-presidente tem duas hérnias, uma do lado direito e outra do lado esquerdo.
Uma hérnia inguinal ocorre quando uma alça do intestino ou tecido abdominal se projeta através de um ponto fraco ou abertura que se forma na parede muscular do abdômen, perto da região da virilha. Ou seja, é um pequeno “buraco” que se abre. Essa passagem é operada e reparada em geral com a colocação de uma tela de polipropileno, um material sintético biocompatível que reforça a parede abdominal e fica integrado aos tecidos do corpo.
O laudo e protocolos médicos para o caso indicam que o procedimento deve seguir a técnica convencional (aberta), que consiste nos seguintes passos:


