O STF (Supremo Tribunal Federal) vai lançar, em 2026, um documentário sobre os reparos feitos na sede da Corte depois da depredação de 8 de janeiro de 2023. Segundo a Coluna do Estadão, o filme será exibido em um evento interno no aniversário de 3 anos dos atos extremistas e traz depoimentos de funcionários que restauraram as instalações do Supremo.
Foram entrevistados funcionários da limpeza, da tecnologia e da segurança do tribunal. Eles falam do cenário de destruição no STF e como trabalharam na reforma e recuperação de objetos e obras de arte.
Segundo dados da União, os atos extremistas do 8 de Janeiro deram prejuízo de ao menos R$ 12 milhões à Corte, representando 75% do total para reconstruir os prédios da Praça dos Três Poderes. O STF diz que 106 itens históricos de “valor imensurável”, como esculturas e móveis, foram perdidos e não puderam ser restaurados nem repostos.
Este é o 2º documentário produzido sobre o assunto pela TV Justiça, canal público do Poder Judiciário. O 1º foi lançado em agosto de 2023, com o título “Democracia Inabalada”, que conta com entrevistas dos ministros do STF.
O STF condenou 810 pessoas pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes Os dados foram apresentados na 3ª feira (16.dez), ao final do julgamento do último núcleo da ação penal.
No domingo de 8 de janeiro de 2023, por volta das 15h, extremistas de direita invadiram o Congresso Nacional depois de romper barreiras de proteção colocadas pelas forças de segurança do Distrito Federal e da Força Nacional. Lá, invadiram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Equipamentos de votação no plenário foram vandalizados.
Em seguida, os radicais se dirigiram ao Palácio do Planalto e depredaram diversas salas na sede do Poder Executivo. Por último, invadiram o STF. Quebraram vidros da fachada e chegaram até o plenário da Corte, onde arrancaram cadeiras do chão e o brasão da república. Os radicais também picharam a estátua “A Justiça” e a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Os atos foram realizados por pessoas em sua maioria vestidas com camisetas da seleção brasileira de futebol, roupas nas cores da bandeira do Brasil e, às vezes, com a própria bandeira nas costas. Diziam-se patriotas e defendiam uma intervenção militar (na prática, um golpe de Estado) para derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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