Ministro do STF diz que o recurso do ex-presidente apresentado em 28 de novembro foi usado só para ganhar tempoMinistro do STF diz que o recurso do ex-presidente apresentado em 28 de novembro foi usado só para ganhar tempo

Moraes nega recursos de Bolsonaro depois de transito em julgado

2025/12/20 06:48

Depois de decretar o trânsito em julgado, o ministro Alexandre de Moraes negou os últimos recursos da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na decisão, Moraes afirma que os embargos infringentes, apresentados em 28 de novembro, tinham caráter protelatório, com a intenção de atrasar o andamento do processo.

Em 25 de novembro, o ministro decretou o trânsito em julgado do processo contra Bolsonaro e 6 réus do núcleo 1 da denúncia de golpe de Estado. Atualmente, o ex-presidente cumpre a pena de 27 anos e 9 meses de prisão na superintendência da Polícia Federal.

O ministro considerou que a Corte já fixou entendimento de que a única possibilidade para o julgamento de embargos infringentes em ações penais julgadas em turma é que o réu tenha 2 votos para absolvição. Não foi o caso de Bolsonaro nem dos demais condenados pela 1ª Turma. Fux foi o único ministro a votar contra o relator.

“Importante ressaltar que esse entendimento do Supremo Tribunal Federal, no sentido da exigência de 2 votos absolutórios próprios, é pacífico há mais de 7 anos, tornando manifesta a inadmissibilidade dos embargos e revelando o caráter meramente protelatório dos infringentes”, afirmou.

Moraes também negou os recursos apresentados pelas defesas de Alexandre Ramagem e do ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno.

Isenção de responsabilidade: Os artigos republicados neste site são provenientes de plataformas públicas e são fornecidos apenas para fins informativos. Eles não refletem necessariamente a opinião da MEXC. Todos os direitos permanecem com os autores originais. Se você acredita que algum conteúdo infringe direitos de terceiros, entre em contato pelo e-mail service@support.mexc.com para solicitar a remoção. A MEXC não oferece garantias quanto à precisão, integridade ou atualidade das informações e não se responsabiliza por quaisquer ações tomadas com base no conteúdo fornecido. O conteúdo não constitui aconselhamento financeiro, jurídico ou profissional, nem deve ser considerado uma recomendação ou endosso por parte da MEXC.