As bolsas dos EUA fecharam a sessão desta terça-feira (16) sem direção única. A queda das ações de energia e do setor de saúde pressionou parte do mercado, enquanto empresas de tecnologia ajudaram a sustentar o Nasdaq.
Investidores também reagiram ao payroll (relatório de empregos), que veio dentro do esperado. O índice, somado a outros indicadores, não alterou as expectativos do mercado sobre cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas de manutenção continuaram sendo maioria, ficando estáveis em torno de 75%.
Confira o desempenho dos principais índices:
O subíndice de energia do S&P 500 caiu 2,98%, registrando o pior desempenho do dia. O movimento acompanhou a queda de quase 3% do petróleo. O contrato do WTI atingiu o menor nível desde 2021.
Entre as companhias, a Exxon Mobil caiu 2,63%, a Chevron recuou 2,06% e a ConocoPhillips teve baixa de 3,80%.
O setor de saúde recuou 1,28% no S&P 500. A movimentação ocorreu após a Pfizer revisar suas projeções para o ano, o que levou as ações da empresa a uma queda de 3,41%.
Outras farmacêuticas também fecharam em baixa, como Merck (-1,98%), Johnson & Johnson (-2,27%), Eli Lilly (-0,74%) e Moderna (-0,10%).
O setor de tecnologia teve um dia de recuperação após sessões consecutivas de perdas. A Broadcom interrompeu a sequência de quedas e subiu 0,44%. A Oracle avançou 2,02% e a Nvidia teve alta de 0,81%.
As ações da Tesla avançaram 3,07%, após notícias de que a fortuna do CEO Elon Musk alcançou US$ 3,2 trilhões.
A Ford subiu 0,15% depois de anunciar que pretende focar em veículos híbridos, em vez de priorizar apenas modelos totalmente elétricos. Veículos híbridos combinam motor elétrico e motor a combustão.
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